sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quem está realmente interessado em encontrar sua Alma Gêmea sabe que as almas gêmeas existem porque foram, num determinado momento, divididas para que pudessem evoluir. Evolução! Você tem se empenhado em evoluir?!? Você sabe o que significa evoluir no sentido anímico?
É uma evolução que acontece independentemente do dinheiro que temos ou daquele que gastamos, da posição social na qual estamos inseridos, do cargo que ocupamos no emprego, enfim, independe de qualquer status. A evolução da alma pode acontecer no local mais pobre e sem recursos que você já tenha visto, porque o que mais temos visto nesse mundo de desigualdades sociais são almas miseráveis rodeadas de luxo e almas muitíssimo evoluídas vivendo na pobreza, sem grandes acúmulos materiais.
Os bens materiais podem (eu disse PODEM) ser facilitadores para a evolução, mas até para isso, é preciso que ante, haja nobreza na alma de quem ganha esse dinheiro. Caso contrário, ele só servirá para tornar essa pessoa materialista, fria, egoísta e perdida em si mesma. Porque o dinheiro pode destruir a alma daqueles que nunca foram capazes de olhar para dentro de si, para aqueles que não desenvolveram sua espiritualidade e terminaram acreditando que tudo o que realmente importa está fora, está nas coisas, nas posses e nos valores que acumularam ao longo de suas vidas.
Por outro lado, existem muitas almas que conseguem evoluir ainda mais rapidamente justamente porque enxergam a dor e a tristeza que há na pobreza e nas injustiças como um caminho para o enriquecimento interior.

Leo Buscaglia, em seu livro Vivendo, Amando e Aprendendo (o que eu mais gosto), escreveu: "Primeiro as pessoas. Depois as coisas."
Vemos tanta gente se importando antes com as coisas e depois com as pessoas, não é? Vemos tantos casais jurando que se amam e, depois de algum tempo, praticamente se engolindo por causa das coisas que juntaram, numa
briga insana pela divisão de bens...
o caminho é pessoal. Cada um tem seu jeito próprio de enxergar as situações, interpretá-las e usá-las - ou não - em prol de si mesmo. O que pode comover você, talvez não comova a mim, e vice-versa. Mas a verdade é que evolução não se trata de magia ou sorte ou destino, nem sequer de opção religiosa ou conhecimentos teóricos. Talvez esses sejam detalhes que atuem a favor da evolução, mas não determinantes.
Jesus Cristo é um ótimo exemplo para esta verdade. Um Mestre que viveu toda a sua vida num vilarejo, rodeado de humildade e trabalho. Nunca cursou uma universidade, nunca se distanciou da cidade onde nasceu, nunca escreveu um livro e nunca se apossou de nada que não fosse a sua própria fé. E nunca, em nenhum tempo da história, um homem influenciou tão poderosamente a vida da humanidade. Depois de mais de 2 mil anos de sua passagem pela Terra, todo o planeta está, de uma forma ou de outra, tocado por esta vida singular...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Na aula de Teorias e Técnicas de Jornalismo do dia 11/08/2010, a Profª Aida trouxe a filha dela, Gabi, no finalzinho... Gente, é aí que eu me encontro: criança é tudo...
Quero muito um dia ter a oportunidade de ter uma bebê assim...
É lindo demais!
Nos faz pensar que Deus realmente está presente no mundo...
L-I-N-D-O!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

REMASTER

segunda-feira, 10 de maio de 2010
Um obséquio para o não-feito
Sinto falta daquilo que perdi. É um sentimento estranho, dolorido, imprevisível, desejador. Deseja presença, carinhos que ficaram sem se dar, abraços que ficaram por abraçar e palavras que não foram ditas. Tudo isso quer acontecer, aparecer, se solidificar à medida das horas passantes. A casa é inóspita. Seus cômodos se perdem, e o quarto, alcova do corpo e travesseiro da alma, se torna ninho de lembranças pálidas, às vezes fragrantes; todas despertadoras daquela vontade funda, íntima, que sempre surge quando tudo está perdido: a saudade.
Sinto saudades de onde nunca fui e, aí então, desejo ir. Esse tipo de saudade faz querer ir até onde o pensamento me levar, aonde o corpo não consegue chegar. Ver pessoas que nunca vi, encontrar olhares que nunca olhei, senti. Mergulhar em sorrisos que nunca me sorriram ou, se sorriram, ficaram perdidos no correr dos dias, rostos, corpos. Sorrisos claros como os céus claros de dias de chuva fina.
Desejo possuir sorrisos como aquele outro, incomparável em beleza, graça, de contrastante leveza, leveza profunda. Os traços são sóbrios, as palavras ditas após perspicazes reflexões, aparentemente. As atitudes imprevisíveis: a persona é mais profunda do que se pode pensar. É ícone e objeto ao mesmo tempo. É desejo, almejo, cobiça, alheio.
Os galos cantam, o tempo voa. A natureza rege o ritmo que deve ser seguido.
As pálpebras caem, o rosto enruguece.
As mãos se mancham, e, até os seios das mulheres-meninas, das meninas-mulheres, caem (um dia).
Tudo é fugidio. Passageiro. Inexpressivo. Nevoento: qual o sentido?
Penso que deve ser por isso que todos sentimos saudades do que perdemos. Porém, a pior das faltas é a daquilo que nunca tivemos, apesar de sentir - não pensar, sentir - aquele invisível que nos salta aos olhos, mesmo que seja somente aos nossos.
A vontade, saudade, o desejo por aquilo que não chegamos a tocar, dos abraços e beijos que não pudemos trocar, das conversas que não tivemos a oportunidade de travar por horas a fio, sentindo o cheiro da noite e segurando as mãos, ah, essa é a pior de todas. É a que mais dói, machuca e marca pela dúvida, pela ruminança, pelo desejar. Não vale a pena sentir, mas se torna masoquismo. Senti-la doer, enraizar-se dentro de nós, é estar mais perto daquilo que se quer. É portanto, um obséquio para aquilo que não se chegou a fazer e não se tem a certeza de que fará.
Ainda não consegui descobrir porque me sinto ansiosa. A essência da ansiedade mesmo, sabe.
Eu acho que me sinto ansiosa porque tenho uma imensa capacidade de criar um mundo paralelo, de viajar no pensamento e viver isso constantemente no meu dia-a-dia. Eu moro no mundo da lua mesmo. Ou melhor, no mundo de Vênus, porque as minhas viagens mentais sempre me favorecem no campo emocional. Essas viagens saciam (em partes), consolam, iludem. Sempre dá errado e aí eu entro em um processo auto-destrutivo de tristeza, angústia, baixa auto-estima, ou seja, um colapso gerado pela ansiedade de querer tudo o que eu quero, e não conseguir. É. Acho que pode ser isso. Houve uma vez que nem no teste vocacional eu respondi sinceramente, nao porque menti deliberadamente, mas sim porque o meu mundo se situa em uma constante ilusão, em mentiras constantes.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Planeta sonho...

Voltar aos anos que eu não vivi, aos anos em que eu não existia... Ouvir 14 Bis!

Ah, sinto a noite e a sua beleza de mistério insondável!

Os mistérios da acupuntura na rotina de uma 'ilustre'

Hoje, em uma das minhas sessões semanais de acupuntura, senti um choque e um peso muito intensamente dolorido no pulso direito, assim que ele colocou a agulha. Senti a dor e ele colocou a minha mão recostada na perna, para aliviar um pouco o tempo que ficaria ali, daquele jeito. Apagou as luzes e pediu que eu descansasse, procedimento padrão.
No entanto, não foi nada padrão o comportamento do meu pulso direito nesta sessão em particular. A baixa da pressão arterial e o sono relaxante que as sessões de acupuntura proporcionam me transportaram pra um mundo diferente. Tentei me concentrar na respiração, relaxar, chochilar um pouco (quem saberia?). Não consegui. Comecei a pensar na vida, nas atitudes dos últimos dias, nas pessoas que vinha encontrando pelo caminho, e claro, no quanto meu pulso com a agulha estava dolorido e pesado. Ao final da sessão, quando o acupunturista abriu a porta, me perguntou se eu tinha relaxado, não resisti e perguntei qual ponto estava sendo tratado no pulso direito, tão dolorido e pesado, que em nenhuma das outras sessões tinha ficado afetado assim. Eu deveria saber o que ele me respondeu: o ponto tratado, tão doído, era um dos pontos de tratamento da ansiedade (a minha doença crônica, a doença do mundo globalizado).
Após algumas indicações, saí do consultório e mergulhei em uma bela viagem de olhos abertos. Comprei um cigarro e segui pelas ruas, observando as luzes da cidade, indiferente aos "perigos" que qualquer outro ser humano pudesse oferecer a minha "ilustre" figura, sentindo o vento, pensando na vida.
Dizem que plutão saiu de sagitário no ano de 2008/2009, mas tantas reflexões me fazem pensar o contrário. O mistério ainda está intrínsecamente ligado aos meus dias, rotina, sentimentos (principalmente). A auto-sabotagem é sombra e a vulnerabilidade perante o mundo anda ao lado. Acho que de todos nós, não?


"Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam, não...
E essa abstinência uma hora vai passar!"