segunda-feira, 7 de junho de 2010

Texto de Rúbia Dantés

A nossa Alma pede uma coisa e a nossa razão cheia de padrões pede outra... e nessa luta nos perdemos aos poucos a cada vez que não ouvimos a Alma...

Sei que muitos pensam que não têm escolha diante de ter que trabalhar para sobreviver... mas eu acredito... que a escolha maior se fazer é entre dois caminhos... o de Ser ou não ser fiel à Alma.

Ao escolhermos o primeiro, isso não quer dizer que não iremos passar por desafios, só que sabemos que esses desafios são para algo que buscamos... são desafios que superamos para encontrar e assumir o nosso lugar na Teia e cada passo nesse caminho alegra a Alma e é um encontro... essa escolha conta com todo o apoio do Universo, que de uma forma ou de outra sempre nos empurra para ela...
E os desafios passam a ser recebidos como oportunidades de ampliar mais um pouco a consciência...

Olhe cada caminho com cuidado e atenção. Tente-o quantas vezes julgar necessário. Então, faça apenas a si mesmo uma pergunta: possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, ele não tem a menor importância".
Para mim só existe percorrer os caminhos que tenham coração, qualquer caminho que tenha coração. Ali viajo, e o único desafio que vale é atravessá-lo em toda a sua extensão. E por ali viajo olhando, olhando, arquejante.
Carlos Castaneda


Não é porque fomos colocados em um mundo no qual a maior parte das pessoas vai em uma direção, que somos também obrigados a seguir por ali, especialmente se essa direção leva a humanidade onde a está levando atualmente.
Seria bom escolher nossos caminhos como guerreiros da Luz.... sempre questionando por que razão temos que ir por esse ou aquele caminho que nos indicam.
Por que temos que ser dessa ou daquela maneira?
Quem criou essas regras que muitas vezes seguimos sem nem saber porquê?
Muitas vezes, seguir sem questionar, nos afasta da nossa natureza divina... e nos deixa cada vez mais a mercê da vontade de outros...


É muito mais fácil controlar seguidores do que pessoas que buscam traçar seus caminhos guiados pelo coração.

É impossível considerar o homem cortado de sua profundidade de origem divina. Como aceitar que a condição humana não corresponda à sua vocação essencial? Privado do divino o homem fica mutilado.

Marie-Madeleine Davy